quarta-feira, novembro 06, 2002

TSO - Trilha sonora original :: Hanoi Hanoi - Fanzine

Depois de um tempinho sem postar aqui estou voltando. Sexta feira, dia 1, fui pra uma festa de Halloween na casa de uma americana que esqueci o nome. Os caras a conheceram numa noite qualquer por ai e ela deu o endereco e disse que era pra todo mundo comparecer. Entao fomos eu, o Haroldinho, Rodrigo e Diego. Passando na frente da festa ficamos num impasse constatando o que eu imaginava, todo mundo estava (bem) fantasiado. Eu e Diego votamos por seguir direto pra festa no apto do Nobu, segunda escala programada da noite, os outros dois votaram em entrar de qualquer jeito mesmo. Tudo se resolveu quando o Diego ligou pro irmao dele e arranjamos 4 pseudo fantasias(ta, uma era bem legal. Voltando para a frente da festa novamente as posicoes se inverteram, eu e Diego decidimos entrar e os outros dois queriam seguir pra outra festa, pois acharam que pelo horario, 23h, a festa estaria acabando. Entrando em acordo de entrar na festa e "ver qual eh" surgiu outro problema: ninguem queria ter a iniciativa de ir na frente, temendo que fosse a festa errada ou ainda que a menina nem lembrasse de nos e etc. Foi entao que o haroldinho desceu do carro puto e foi la, depois voltou dizendo que "se eh aqui nao sei, mas o cara la na entrada ja me abracou e disse somos todos bem vindos". Nova missao, encontrar um local pra estacionar o carro, encontramos uma vaga nao muito longe, apenas 3 quarteiroes, mas que ficaram bem maiores em virtude do frio de rachar que fazia. Finalmente na festa, o tal cara que deu o abraco ainda estava na porta, devidamente caracterizado de romano, com toga e tudo, novamente deu as boas vindas e disse pra entrar. Festa lotada, mal dava pra andar, saimos andando sem rumo e acabamos chegando na cozinha da casa. Ficamos la os 4 olhando um pra cara do outro ate que o haroldinho(eh, nosso heroi) foi dar uma volta e 10 minutos depois trouxe a dona da festa, muito simpatica, abracando e beijando todo mundo, apertando bochecas e nos chamando de "cute". Provavelmente tava sob os efeitos do "E". Depois de um tempo foi dar atencao pro resto do povo, nos 4 continuamos por la tateando atras de cerveja ou qualquer coisa bebivel, ate que haroldinho e diego resolveram ir explorar a festa. Ficamos eu e rodrigo e demos sorte, encontramos 4 garrafas de alguma coisa que ate agora nao identifiquei, so consegui descobrir que tinha teor alcoolico 4,5 %, praticamente refrigerante, mas ja foi um comeco. Apareceu entao uma menina alta, bonita e com os cabelos muito pretos, alias, acho que era peruca, tambem nao entendi direito. Conversamos amenidades um pouco ate que ela que ela disse que tinha namorado, eu achei nao ter entendido e ela ficou constrangida, disse pra deixar pra la, mas pedi pra repetir. Entao quando tive certeza deu vontade de dizer "e o kiko?", mas so falei pra nao se preocupar que nao tinha nada a ver coisa e tal...ela continou errada tentando explicar que so tava avisando, caso estivessemos pensando em algo mais...eu disse que por mim tava limpo, mas que o Rodrigo tinha ficado triste...ela ficou mais errada ainda e o Rodrigo tb, soltando um "eu nao!!"...hahahaha Depois de mais uns 5 minutos de papo falei que voltava ja e me mandei com o rodrigo atras. Foi qdo comentei com ele que levamos um fora sem nem ter "culpa" de nada...hehehe e ele respondeu " podi crer, menina noiada"...observacao mais profunda que aparenta. Passamos por uma sala onde tava rolando umas coisas meio GLS, pelo menos parecia, umas coisas mais disco, um povo meio purpurina. Passamos direto. No segundo andar tava rolando som legal, encotramos os dois em frente a mesa da DJ. Eles descobriram que tinha um barril de chopp la. Comecamos a tomar chopp e dancar, ate que um casalsinho de lesbicas gatinhas que tavam dancando proximas e libidinosamente foi se chegando e qdo vi estavamos dancando com elas. Essa parte pula. Mudando de assunto, chegou determinado momento da festa em que todo mundo sabia que eramos brasileiros, um alemao fantasiado de mulher(pelo menos foi o que me pareceu) chegou pra puxar conversa, so que como tava com atencao voltada pra coisas melhores nem sei o que ele falou, so dei uns sorrisos com ma vontade e concordei com tudo. Nao eh todo mundo que tem "semancol", tinha hora melhor pra ele vir conversar. Tipo outro dia. Continuando, ate a DJ rolou uns sambas mixados com eletronica, nem sei o que era aquilo. Eu que nao ia chegar pra avisar que samba nao eh minha praia. Mas dancamos conforme a musica. O tempo foi passando e o pessoal foi diminuindo, o casal de meninas deu um bye de uma hora pra outra e o chopp acabou. Resolvemos ir embora, mas como num passe de magica nao vi mais ninguem, qual sera a explicacao cientifica pra isso? Sai andando pela festa novamente ate esbarrar com o Haroldinho e o Diego num canto, eles descobriram outro barril de chopp cheinho. O Rodrigo ta logo do lado encostado na geladeira e agarrado com uma menina. Deu trabalho desgrudar os dois pra irmos embora, convidamos pra menina e as amigas dela irem com a gente pra segunda festa mas elas recusaram educadamente, mesmo com nossa insistencia. Pensando bem depois, se eu fosse mulher eu tambem acharia estranho(aqui nos USA) outra festa, 3:30 da madrugada, caras convidando 3 meninas bebadas, etc e tal. Elas pegaram um taxi e fomos pra tal festa que realmene existia. Ligamos pro dono da festa no caminho e ele disse que sempre era assim, que so a festa dele era a ultima opcao da noite. Ta certo, eh, mas ele nao precisa saber, o Diego deu uma boa desculpa e colou. Chegamos la nem sei que horas, sei que os caras fizeram xixi na porta de alguem, apertamos a campainha e ele abriu a porta la de cima. A festa ainda estava ate movimentada. Essa era mais diversificada culturalmente falando, venezuelanos, irlandeses, franceses, angolanos, marroquinos, um ou outro americano perdido, etc e claro, muitos japoneses, os donos da festa. Uma sala inteira com equipamentos de som, 4 pick-ups, varios mixers, computadores, etc, etc... E dois japoneses comandando o som, os caras mandavam bem. Novamente um barril de chopp nos esperava. O venezuelano falava portugues com sotaque paulista se dizendo carioca, muito engracado. Em determinado momento alguem me chamou pra ir embora e fui. No caminho de casa passamos num Burger King 24hs, so que nao deu muito certo, paramos em frente da maquina de fazer pedido no drive-thru, so sei e ficamos discutindo o que iriamos pedir, depois "viajamos" alto, quando voltamos os caras do burger king desistiram e fecharam as janelinhas pra gente, devem ter ficado com medo e/ou raiva. Chegamos em casa com o dia claro, direto pro fogao fazer comida. Fiz pate de atum e comi com arroz que alguem fez. Depois direto pra cama que ninguem eh de ferro.

Agora conheco uma genuina festa "inferninho"(no bom sentido) de Halloween americana. Foi mais ou menos isso... pelo menos a parte que lembro e a parte que posso contar. :D

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